alimentação, saúde e prazer

Os benefícios da meditação

“Trabalhe-se internamente e você se perceberá dando a melhor contribuição
que pode dar por um mundo e uma vida melhor.”
Pedro Tornagui

meditacao1

Como a MEDITAÇÃO  pode contribuir para a construção de um mundo mais saudável?

 Para entender melhor a importância dessa relação com o meio ambiente fomos conversar com PEDRO TORNAGUI

Confesso que antes de conversar com ele, eu não tinha a dimensão dos benefícios da meditação,
tanto na parte física, quanto mental e emocional.
Vale a pena praticar (mais a frente colocamos os links do Blog de Pedro Tornagui e seu facebook).
Mas, indo direto ao nosso assunto, a minha primeira pergunta,
foi como a Meditação pode influenciar na nossa relação com o Meio Ambiente.

 Logo no início da nossa conversa ele me falou sobre um artigo que tinha escrito no seu Blog –
MUDANÇA INTERNA E HARMONIA DO PLANETA
– É tão interessante, que é claro, com a devida permissão,
vou transcrever o texto completo, porque é esclarecedor e de fácil entendimento. Adorei!!!!!!

MUDANÇA INTERNA E HARMONIA DO PLANETA

Tantos tentam salvar o mundo e ele continua insistentemente
cada dia mais perto da destruição das condições de vida humana.
E nos perguntamos: onde falha o esforço dessas inúmeras pessoas bem intencionadas?
Em dispendiosas reuniões internacionais tenta-se legislações que impeçam a emissão de gases e o desmatamento,
ensaiam-se acordos objetivos que freiem as mais diversas formas de destruição do habitat natural da vida…

 O engano está exatamente no foco em providências objetivas.
É fácil imaginar, que com legislações e tratos sociais, vamos resolver o problema,
mas, para resolvê-lo, é preciso saber antes onde ele se origina e, assim, conseguir tratá-lo desde a raiz.

Quem destrói a vida certamente é o homem, isso, todos concordam.
Então por que não começar tentando entendê-lo?

 O homem viveu cerca de quatro milhões de anos como caçador coletor.
Ou seja, sobreviviam melhor os que tivessem capacidade de correr atrás de suas presas.
Era uma questão de sobrevivência.
Quatro milhões de anos criando um instinto, o de caçador.
Nos últimos dez mil anos, com o surgimento da civilização,
os mais preparados para sobreviver passaram a ser aqueles que possuíam terras.
Seres sedentários passaram a mandar no planeta. Mas, o que foi feito do instinto de caçador?

 Nada. Ele continua onde sempre esteve.
Nas entranhas e nas garras do ser humano, que ainda não sabe como lidar com ele nas novas circunstâncias.
Por vezes esse instinto surge no rapaz que trata agressivamente a moça que passa,
querendo fazer dela a sua caça,
por vezes quando uma pequena multidão resolve linchar um menino que assaltou uma casa,
outras vezes em uma torcida que se degladia com outra no estádio,
ou em um louco que joga um avião sobre o prédio do “inimigo”.
Ou muito comumente, em rapazes que se armam de fuzis nas comunidades carentes
e assaltam e aterrorizam, cirando um pandemônio para todos nós.

 O instinto de caçador quer ver sangue.
É só reparar o quanto reúne curiosos um acidente de automóvel
ou uma pessoa morta estirada na rua para constatarmos o quanto a morte mobiliza os passantes.

 O instinto do caçador se transformou em um instinto destruidor.
E se manifesta – consciente ou inconscientemente – nos mais diversos níveis.
É ele quem está por trás do impulso auto-destrutivo do homem.
É ele quem está por trás também dos pequenos ou grandes desrespeitos cotidianos à natureza.

 Se quisermos desarmar a bomba, precisamos ir até ela.
Só com o conhecimento da subjetividade
seremos capazes de reverter o sentido que temos dado ao nosso “impulso evolutivo”.
Só mergulhando mais fundo em nós mesmos do que as raízes do comportamento destrutivo,
poderemos inverter o processo.
Só com a popularização de todas as terapias, métodos de autoconhecimento,
técnicas de meditação e etc, poderemos sensibilizar o homem.
E, o homem capaz de sentir verdadeira e plenamente a fragrância de uma rosa,
dificilmente será capaz de apertar o botão de uma bomba atômica.
O homem de plena sensibilidade respeita o meio ambiente não porque aprendeu que isso é o certo,
ético ou por que a lei manda, ou por querer ser “direitinho” com a sociedade.
Ele respeita as sensibilidades à sua volta porque se identifica com elas.
Ele respeita a vida porque pode tolerá-la em si, por que pode desfrutá-la plenamente.

 A verdadeira revolução, se possível for, não se dará pelas armas, mas pela compreensão.
E essa virá do empenho individual – e intransferível – de cada um por conhecer e pacificar o seu universo interno.
O dia em que estivermos equilibrados internamente, nossos atos certamente contribuirão para o equilíbrio externo.

 Se você é uma das almas sensíveis com desejos sinceros de salvar o planeta,
comece por salvar a si mesmo, e terá feito muito.
Comece por fazer uma revolução interna.
Por mergulhar nas profundas águas de seu mundo subjetivo e permitir que as coisas aí dentro se ordenem.
E você irá se surpreender em como muitas e tantas coisas começarão a,
espontaneamente, se ordenar em torno de você.
Essa maneira pode parecer trabalhosa, longa, desafiante e até perigosa,
mas é a única capaz de realmente mudar – para melhor – a sua vida e a do planeta.

 Não percebemos que fazemos com o planeta o que fazemos conosco mesmos.
Se não desarmarmos o que há de belicoso em nosso espírito,
continuaremos, consciente ou inconscientemente, rápida ou demoradamente,
a colaborar com a destruição do planeta.
Trabalhe-se internamente e você se perceberá dando a melhor contribuição
que pode dar por um mundo e uma vida melhor.

CONTINUANDO A CONVERSA  ….

Se uma pessoa tem interesse em praticar a meditação, como é que ela faz?
Vamos na Internet e encontramos mil lugares… Temos que ter algum cuidado?
Qual o critério que uma pessoa leiga, deve usar para escolher onde aprender e praticar?

Pedro – No meu entender, mais importante do que estar no lugar certo, é fazer o possível, tudo ao alcance da mão para “ser” a pessoa certa. Pegar o melhor mestre não é garantia de alcançar as mudanças e crescimentos desejados. Pode-se mesmo dizer pessoa certa com o mestre errado dará certo, mas a pessoa errada com o mestre certo não chegará lá.Uma pessoa que entrar com empenho e honestidade total em uma busca espiritual, perceberá quando o caminho não estiver lhe levando a um lugar melhor e, ela mesmo sairá dele, pelo próprio discernimento. No meu ver, o melhor é entrar com entrega total e olhos bem abertos.Mas, posso indicar – principalmente para quem não tem acesso direto a grupos de meditação – as meditações do livro “Meditação, a Primeira e a Última Liberdade” do Osho. É uma manual com cerca de 30 técnicas de meditação e bons textos orientando a prática.

Você faz isso? Você tem um horário, um dia na semana pra isso…

Pedro – Dirijo grupos regulares de meditação em Copacabana (RJ), na Academia Ananda – Av Nossa Senhora de Copacabana 769 / 102

A participação em grupos de Meditação em parques e outros lugares,
com o objetivo de aprender a técnica e passar a se reunir diariamente com esse grupo para meditar. Isso é bom? 

Pedro – Se for feito com sinceridade é ótimo.

O texto inicial fala de uma nova técnica que você desenvolveu para meditação.
Qual é a diferença das técnicas tradicionais?

Pedro – Nenhuma técnica de meditação é a meditação em si, a meditação é um estado de espírito que se pretende alcançar com elas. Em minhas procuro tornar a meditação mais lúdica, agradável e estimulante. Além de viáveis para mentes mais inquietas ou disparadas tão comuns nos dias atuais. Meus métodos se baseiam o tempo todo em dois pilares, a respiração e os chakras para atingir o contato com os estados meditativos.

Qualquer um pode praticar a meditação? 

Pedro – Sim. É simples. Você aprende a técnica em um dia e já pode começar.
O ideal é que vá aprendendo sempre novas técnicas que possam estimular sentidos diferentes.

pedrotornagui1

Pedro Tornaghi pesquisa desde os anos 70 a relação entre as culturas oriental e ocidental.
Astrólogo e professor de meditação, se especializou nas inter-relações entre neurobiologia,
psicoterapia e meditação oriental.
Na década de 90, passou em média 3 meses por ano em pesquisas na Índia
e desenvolveu o seu próprio método de trabalho,
criando para isso técnicas originais de meditação,
apresentadas em cursos, congressos, workshops e centros de meditação.

Os contatos

       http://pedrotornaghi.com.br/blogger/

              https://www.facebook.com/pedro.tornaghi