Lindas obras utilizando madeiras descartadas de Marc Bourlier
Nascido em Saigon, Vietnã, Marc Bourlier passou sua juventude em movimento entre a África, América do Sul e Ásia.
Sempre se caracterizou pela valorização das cores e texturas da natureza.
Primeiro, ele se tornou um pintor, admirando o trabalho de Calder, Miró, Braque e Leger.
Depois começou um período em que ele trabalhou exclusivamente com papelão ondulado por quase dez anos.
Um dia, em 1995, sentado a beira do mar, um pequeno pedaço de madeira trazido pelas ondas chamou a sua atenção,
e foi assim que começou uma nova fase.
Abdicou das cores, valorizando a textura do material desgastado ao longo do tempo,
mas manteve a sua característica – o elemento humano, sempre em grupos no centro do seu foco.
Escolhi algumas imagens com muita dificuldade, porque são todas muito bonitas …
Roupas e retalhos que seriam descartadas transformados em arte pelos artistas cubanos, Alain Guerra e Neraldo de la Paz
Desde 1996, a dupla vêm trabalhando com o nome de “Guerra de la Paz” – uma composição de seus sobrenomes.
Utilizam roupas, retalhos, caixotes de lixo e outros itens descartados no cotidiano para criar suas obras de arte.
” As esculturas são destinadas a fazer-nos pensar sobre o excesso de roupas descartadas.
Nossos hábitos de consumo nos coloca muito longe da criação das coisas que usamos e
longe também das montanhas de lixo acumuladas nos “lixões” – Alain Guerra e Neraldo de la Paz
Fiquei muito impressionada com esses dados
Todos os dias, só em São Paulo no Bom Retiro, são descartadas 2 toneladas de retalhos pelas cerca de 1.200 confecções localizadas nessa região. o Bom Retiro. A maior parte acaba sendo jogada no lixo comum. Parte desse volume é recolhido por catadores irregulares, mas a maior parte acaba sendo jogada no lixo comum, terminando em aterros sanitários e causando grande impacto ambiental.
“Do ponto de vista econômico, trata-se ainda de um grande desperdício, pois só em 2011 o Brasil importou 13 mil toneladas de trapos de tecido para abastecer empresas Brasil é o quarto maior produtor mundial de algodão e não podemos continuar importando o que jogamos no lixo.”fonte Sinditextil
Vale uma reflexão!
O que fazemos com as roupas que não queremos mais?
Temos vários caminhos – a doação, brechós, cooperativas que trabalham com retalhos para confecção de bolsas, patchwork, etc. Na internet sempre encontramos referências. É só ter vontade e atitude!
Para ver outras em Arte&Design, o link …