A incrível capacidade de recuperação da natureza!!!!!!
Em 1980, a erupção do vulcão Santa Helena (EUA), teve um efeito devastador. Após mais de 30 anos, o que ninguém esperava é …
“A impressão inicial era de que nada ou algumas coisas que iria sobreviver”,
lembrou o pesquisador Crisafulli.
“Parecia que tudo havia sido destruído, que todos os vestígios de vida haviam sido extintos.”
Tudo foi devastado. Cerca de 7.000 animais de caça grandes e 12 milhões de salmões juvenis foram perdidos.
Nenhuma árvore, de uma floresta densa ficou em pé.
O Spirit Lake, o lago que era um popular destino turístico desapareceu,
sob camadas de cinzas vulcânicas, galhos de árvores e lama.
- Antes e depois da erupção
O que ninguém esperava é que a própria natureza, em menos de um ano, desse sinais de recuperação.
Mais de 30 anos depois, vemos o lago naturalmente recuperado,
cobrindo uma área muito maior e mais raso, o que tem sido uma benção para a vida aquática.
- O lago hoje
Charlie Crisafulli, ecologista da Estação de Pesquisa do serviço florestal Noroeste do Pacífico,
foi um dos primeiros cientistas a chegar após o desastre.
Voando para o local da explosão, ele lembra ter visto a floresta verde
dando lugar a milhas e milhas de “cinza, coberto de árvores caídas.
“Muito parecido com o lago,
as centenas de milhas quadradas de florestas centenárias destruída pela erupção ter voltado,
em muitos aspectos, mais ricos, mais diversificada e surpreendentemente diferente do que encontrávamos antes!
Tal recuperação teria parecia incompreensível para qualquer um que testemunhou a destruição em 18 de maio de 1980
Não há dúvida que as avalanches e a erupção transformaram a paisagem.
Mas surgiu um novo ecossistema, desafiando tudo que já vimos sobre a capacidade de recuperação da natureza
depois de um desastre. Isso tem sido animador para outras partes do mundo, como Chile e Indonésia,
onde vulcões também acabaram com ecossistemas inteiros.
A vida é extremamente competente!” fala Charlie Crisafulli
E a vida voltou!
Aumentou o número de áreas protegidas em todo mundo
A foto acima é das Ilhas Phoenix, que ficam no Kiribati , um país composto por 33 ilhas,
com atóis e recifes espalhados por uma vasta área ao centro do Oceano Pacífico, abrangendo da Micronésia à Polinésia.
É o único país do mundo com territórios nos quatro hemisférios da Terra.
Os números são do mais recente relatório do “ Protected Planet Report”.
Os relatórios do “Protected Planet Report” são publicações bienais
que avaliam o estado das áreas protegidas em todo o mundo.
Eles são baseados nos dados contidos no Banco de Dados Mundial sobre Áreas Protegidas (WDPA),
gerenciados em conjunto pelo UNEP-WCMC e IUCN.
“O crescimento continuado de áreas protegidas por todo o mundo
é essencial para o futuro da biodiversidade.
O grande aumento das áreas marinhas protegidas nos últimos dois anos, em particular,
terá um papel fundamental em restaurar a saúde dos oceanos.
Cerca de 15% das áreas terrestres do planeta e 7% dos oceanos estão protegidos por medidas de conservação.
São mais de 20 milhões de quilômetros quadrados de superfície terrestre
e 27 milhões de km2 de oceano que estão protegidos,
números que mostram que o mundo está no bom caminho
para atingir alvos importantes no que toca à conservação” fala Neville Ash,
diretor do Centro Mundial de Monitorização da Conservação da ONU (UNEP-WCMC).
O mundo natural é responsável por uma riqueza equivalente a 125 bilhões de dólares anuais
– a economia, a humanidade, depende do mundo natural.
O Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES)
desenvolveu uma plataforma para avaliar o valor da natureza,
tendo em conta a riqueza gerada para as economias do mundo, quem sabe,
possa sensibilizar um número maior de governantes em todo o mundo.
Por exemplo, a Grande Barreira de Coral contribui com mais de 5 milhões de dólares por ano
para a economia Australiana e é responsável por gerar 69 mil empregos.
Achei interessante esse mapa, que dá uma boa ideia das Áreas Chave, Protegidas na terra e nos oceanos.
Em (verde), áreas totalmente protegidas
Em (amarelo), áreas parcialmente protegidas
Em (vermelho), fora de proteção.
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Projeto de reflorestamento, no noroeste da China, tem promovido o retorno de animais que haviam desaparecido.
É só fazer um carinho que a natureza retribui.
A China tem um projeto, em andamento há décadas, para aumentar a quantidade de terras cobertas por florestas
para 23% da área total do país até o final da década, fazendo parte de um projeto maior para investir em
proteção ambiental e combater as mudanças climáticas.
Na área da Floresta de Ziwuling na província de Shannxi, noroeste da China,
já se pode observar os benefícios do espaço verde para as pessoas, como o ar mais limpo e melhores resultados de saúde mental, além de ter promovido o retorno de animais raros que haviam desaparecido.
Usando câmeras infravermelhas colocadas em campo, pesquisadores da Universidade de Pequim documentaram a presença de muitas espécies raras, incluindo a maior população de leopardos norte-chineses já registrada na região.
“A reserva natural tem uma grande população de javalis e corços, bem como animais carnívoros de pequeno e médio porte, como ocelotes e raposas vermelhas”, disse Feng Limin Feng, professor associado da Universidade Normal de Pequim, à China Plus.
Os cientistas que trabalham na região documentaram a presença de 263 espécies diferentes, incluindo oito espécies criticamente ameaçadas e 29 espécies ameaçadas. Esta comunidade ecológica diversificada representa um grande progresso para uma região que sofreu com o desmatamento.
“Se não fosse pela proteção ambiental que assumimos, é provável que nenhum desses animais teriam sobrevivido”, disse Feng.
Para ver mais em Ambiente:
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