O Sítio Tangará, localizado no Parque Nacional de Itatiaia,
oferece inúmeras possibilidades de inspirar e nos aproximar da natureza.
Mas igualmente inspiradores são os Projetos sociais e de pesquisa científica,
apoiados por Cláudia Moraes, proprietária do Sítio Tangará,
Vamos conhecer alguns deles!
Fotografia com o Professor Antônio Carlos de Freitas
O objetivo:
fomentar a fotografia de Natureza em geral, não só de aves.
Foto: Professor Antônio Carlos de Freitas
” Esse projeto ainda está em elaboração.
Estamos, Kakau Silveira (fotógrafa), Cláudia (Sítio Tangará) e eu começando a tocar um
projeto de vivência fotográfica para grupos,
que terão experiência didática e prática, no Sítio Tangará.”
O Professor Antônio Carlos de Freitas integra
o Núcleo de Fotografia Científica Ambiental – BioCenas, na Uerj há 15 anos
“O BioCenas acredita no poder da fotografia,
não só como forma de obtenção de dados para pesquisa,
mas também como elemento sensibilizador da sociedade a
respeito das questões ambientais.”
Enquanto o Projeto está sendo elaborado, vamos nos deliciar com as fotos
do Professor Antonio Carlos de Freitas
E ainda se quiser visitar o Instagran do Professor, vale a pena .. .
Antonio Carlos de Freitas
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes
Departamento de Biofísica e Biometria
Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais – LARAMG
Núcleo de Fotografia Científica Ambiental – BioCenas
Projeto Haja luz Houve luz
Prof. Sebá Menezes
Curso de fotografia da natureza baseado no olhar.
” Começamos o curso com uma parte teórica para entender o nosso olhar
e a partir disso entender a câmera.
Nos nossos olhos temos tudo,
zoom, distância focal, a sensibilidade da luz, etc.
O curso é gratuito e o apoio da Cláudia (proprietária do Sítio Tangará) é fundamental.
Poder passar o dia inteiro no Sitio é uma oportunidade de acompanhar como as mudanças da luz
transformam as cores da vegetação, da cor do céu,
fazer o acompanhamento pelas trilhas, o contato com os animais …
Já passaram pelo curso mais de 450 alunos.
Para você ter uma ideia,
tem alunos que saem do Curso de Fotografia do Senac
e vem fazer curso aqui conosco.”
fala Sebá Menezes
O curso tem a duração de três meses, 2 vezes por semana.
Cobramos apenas 3 kg. de alimento não perecível e uma taxa única de R$35,00.
Apoio à Pesquisa do Biólogo Alexandre Soares
Museu Nacional
“ Embora tenha outras atividades no Parque (Nacional de Itatiaia),
a ideia principal é estudar uma família de mariposas noturnas,
da Família Sphingidae, conhecidas como mariposas-colibri,
ou pelo nome indígena de mandruvá.
Para você entender a importância dessa pesquisa,
as mariposas noturnas são polinizadoras ao nível das abelhas.
No início, instalávamos lâmpadas no Parque ….
Essas lâmpadas na verdade, são armadilhas luminosas para atrair as mariposas.
Instalávamos essas “armadilhas” em várias áreas do Parque Nacional de Itatiaia,
mas dormíamos longe do ponto de trabalho (o abrigo do parque era uns 2 km longe da luz).
Com a oferta VOLUNTÁRIA da Claudia (proprietária do Sítio Tangará),
passamos a dormir perto do ponto de luz que colocamos no sitio.
O Tangará é uma área muito rica dessas mariposas.
No início, apenas colocávamos as armadilhas, mas continuávamos a dormir no abrigo do Parque.
Mas essa parceria cresceu e a Cláudia ofereceu toda
estrutura do sítio (casa e instalações), facilitando muito esse processo.
O Sítio Tangará, é uma base voluntária que facilita a equipe
de pesquisadores realizado com as mariposas.
Além disso, com o passar do tempo, s
e tornou igualmente em uma base voluntária para o
treinamento dos cientistas cidadãos que participam como
fotógrafos voluntários, no trabalho de contrapartida, com as borboletas.
Por outro lado, como contrapartida (ao Parque),
temos o Projeto Ciência Cidadã
que consiste em conduzir grupos de voluntários,
fotografando e identificando espécies de borboletas por trilhas do Parque .
O Projeto Ciência Cidadã, é uma ação que leva as pessoas comuns,
a se integrarem, em diferentes graus, a uma equipe de pesquisa.
Nesta integração recebem treinamento para executar o seu voluntariado
ajudando no tarefa da pesquisa e devolvem, de alguma forma e em diferentes graus,
trabalho voluntário contribuindo para a execução da própria pesquisa.
Os mais interessados participam da segunda etapa que acontece também,
com a parceria no Sítio Tangará, onde tem a oportunidade de, como se fosse uma sala de aula,
aprender mais sobre as borboletas.
Ao final recebem as fotos com as especificações das espécies fotografadas pela nossa equipe.
Nesses encontros, passam também a conhecer o estudo das mariposas noturnas
e muitos se interessam em participar também da nossa pesquisa” Professor Alexandre Soares
Para participar das trilhas e conhecer o estudo,
o contato com o Professor Alexandre Soares, asoares@mn.ufrj.br
Se quiser conhecer mais o Sítio Tangará, só clicar aqui.
Tem muita coisa legal, belas imagens …
Enfim, é especial!