O Projeto Recycled Park, no porto de Roterdã, contribui para impedir que uma grande quantidade de plástico vá parar nos oceanos, além de tornar a cidade mais verde.
Na Holanda, a Recycled Island Foundation construiu uma ilha feita com plástico recolhido do rio Meuse,
com o objetivo de reciclar lixo que iria parar ao oceano.
“São quase 100 metros quadrados de plástico que ganhou nova vida.”
O espaço foi batizado de Recycled Park. Para este projeto, a Recycled Island Foundation instalou armadilhas
no rio Muse juntamente com 25 parceiros para capturar o plástico presente nas águas e impedir que chegasse ao oceano.
Este material foi enviado para a Universidade de Wageningen para construir as plataformas flutuantes.
Este projeto está exposto em Roterdã.
Além de tirar o plástico que que poluía o rio, serve também de habitat para a vida selvagem.
Tanto na superfície como abaixo, o Recycled Park tem plantas que servem de abrigo a um conjunto de animais.
“ No porto de Roterdã, completamos com sucesso o projeto piloto. Após um ano e meio de desenvolvimento, testes e melhorias, desenvolvemos um sistema para capturar plásticos flutuantes em rios e portos, impedindo plásticos de entrar no mar e oceano. Nossa armadilha de lixo captura e contém lixo flutuante, apesar do tráfego de navios e das mudanças de maré. Fotos com lapso de tempo mostram que o plástico permanece dentro da armadilha até ser esvaziado para fins de reciclagem. As armadilhas podem ser implementadas em todo o mundo em portos, rios e foz do rio.
O parque é construído em uma variação de blocos de construção hexagonais, a partir dos quais é criada uma paisagem diversificada. O parque flutuante contribui para tornar a cidade mais verde e a melhoria do ecossistema no porto de Roterdã. Atualmente, estamos explorando novos locais para aplicar esse conceito.” do site da Recycled Island Foundation
Projeto “ OCEAN SOLE”, traz uma solução divertido para a poluição dos oceanos, combate a pobreza e alerta para as ameaças do lixo marinho.
Encantador! Esses bichinhos são confeccionados com sandálias de borracha recolhidas nas praias.
” Apaixonados pelo oceano, seus ecossistemas e fauna marinha, reciclamos chinelos que se encontram espalhados
nas praias e nas vias navegáveis do Quênia. Cada produto Oceano Sole é único é artesanal.
Trabalhamos com pessoas em áreas costeiras, onde há elevada taxa de desemprego.
Nossa operação começou em Kiwayu, em 1997, onde as mulheres locais ainda fazem parte do nosso trabalho hoje.
Nosso objetivo é reciclar 400 mil chinelos por ano e criar obras de arte para venda em todo o mundo.
Trabalhamos com mais de 100 indivíduos:
nas nossas oficinas em Nairobi, em favelas da cidade e
em áreas costeiras remotas proporcionando emprego tão necessário para essas comunidades.” Ocean Sole
Tudo começou em 1997, quando Julie Church, pesquisadora Keniana de espécies marinhas,
liderava o desenvolvimento de projetos para a Reserva Nacional de Kiunga , no norte do Kenya.
Julie ficou horrorizada com o lixo que ficava depositado nas praias.
Em um dia, percebeu crianças locais fazendo brinquedos com chinelos de borracha
que eram deixados nas praias.
Incentivou as mães a recolher, lavar, cortar os “chinelos” e criar formas.
Aos poucos a comunidade foi se envolvendo e assim a
OCEAN SOLE foi crescendo trazendo uma solução divertida
para a poluição dos oceanos e combater a pobreza local.
” O oceano tem sido o quintal de lixo do mundo.
Isso tem efeitos devastadores sobre a menor espécie ao maior como a baleia azul.
Sobre a pesca, navegação e à saúde humana.
Todos nós temos uma escolha em todos os níveis, seja rico ou pobre,
assumir a responsabilidade por nossos oceanos onde quer que estejamos.” Ocean Sole Foundation.
Se quiser ver mais, o link http://www.ocean-sole.com/