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O nome da artista é ZARIA FORMAN
Transmitir a urgência das mudanças climáticas através da minha arte
– considero isso a missão da minha vida!
Zaria viaja regularmente para locais remotos como a Antártida e o Pólo Norte e documenta as mudanças climáticas com desenhos em tons pastéis. Viaja regularmente para regiões remotas do mundo para coletar imagens e inspiração para seu trabalho – documentar as mudanças climáticas. Usa uma técnica de desenho bem particular. Suas principais ferramentas são os dedos e as palmas das mãos .
Meus desenhos celebram a beleza daquilo que todos nós podemos perder .
Espero que eles possam servir como o registro de paisagens sublimes em mudança.
Zaria quer mostrar esses lugares frágeis feitos de gelo. No lugar de mostrar a destruição, ela foca na beleza e possibilita que espectadores se conectarem emocionalmente com lugares que talvez nunca vejam na vida real.
“se as pessoas puderem ser emocionadas, serão inspiradas
de uma forma positiva para fazer uma mudança”.
Em 2012, refez o percurso de 1.869 do pintor americano William Bradford, avegando pela costa da Groenlândia, para documentar a mudança da paisagem ártica.
Em relação às mudanças climáticas, não podemos comemorar,
mas artisticamente o resultado é lindo!
ZARIA FORMAN, além de exposições, projetos recentes incluem uma série de desenhos
que serviram de cenografia para o balé clássico Giselle,
no Grande Teatro de Genebra, na Suíça.
Dez dos seus desenhos também foram utilizados
no projeto para a “House of Card”, série da Netflix dirigido
por David Fincher e estrelado por Kevin Spacey.
Esculturas criadas pelo artista japones Takeshi Kawano para chamar a atenção para o aquecimento global…
Takeshi, criou essas esculturas intituladas “obras – + 2 ℃”- para um centro de pesquisa em comunicação italiano, chamado Fabrica, em uma referência clara a como estamos afetando a vida selvagem com o aumento das temperaturas.
Takeshi Kawano estudou design na Universidade de Chiba, no Japão e na Itália em 2007. Produz diferentes obras de arte – pinturas tradicionais, montagem da foto de estilos tipográficos e esculturas.
As imagens de antes e depois de geleiras contam a triste história das mudanças climáticas.
Trift Glacier,Suíça ( 2006) (Foto: James Balog/ The Geological Society of America)
Trift Glacier, Suíça ( 2015) (Foto: James Balog//The Geological Society of America)
O fotógrafo James Balog, aproximadamente há 10 anos, documenta o desaparecimento das geleiras. Suas imagens, fazem parte do programa Extreme Ice Survey, trazendo para as discussões sobre o aquecimento global, mais um elemento contundente – as imagens.
Em um artigo recente, intitulado Savor the Cryosphere, a Geological Society of America (GSA),
destaca a importância da ciência ser entendida através das imagens.
“A repetição da fotografia mostra o rápido recuo das geleiras em todo o planeta.
Esta perda de gelo tem implicações para o aumento do nível do mar,
maior susceptibilidade à secura em locais onde as pessoas
dependem de rios que fornecem recursos hídricos
e a destruição dos ambientes naturais.”
Mendenhall Glacier, Alaska,(2007) (Foto: James Balog/The Geological Society of America)
Mendenhall Glacier, Alaska, (2015. (Foto: James Balog/The Geological Society of America)
Em uma entrevista ao Washington Post, Balog observa:
“O nosso aparelho sensorial mais dominante é a visão.
Quando você pode fornecer uma compreensão
da realidade do que está acontecendo através da visão,
em vez de números ou mapas,
a capacidade de tocar as pessoas é muito maior “.
Balog concentra-se nas geleiras do mundo, não apenas nas regiões polares, porque o seu desaparecimento afeta as comunidades em qualquer local. As geleiras estão desaparecendo rapidamente e muitos continentes vão ser afetados.
É por isso que o GSA usa as imagens para alcançar um público mais amplo;
Fazer com que cientistas e não cientistas
se preocupem com as mudanças climáticas é um objetivo
e uma tarefa árdua. Os autores de Savor the Cryosphere explicam:
“A pedra angular da nossa abordagem é o uso da fotografia de repetição
para mostrar a escala rápida do derretimento das geleiras.
A ciência é fundamentada na observação,
de modo que a educação científica se beneficiará de exibir essas paisagens.”
Stein Glacier (2011) – . (Foto: James Balog/The Geological Society of America)
Stein Glacier ( 2015) . (Foto: James Balog/The Geological Society of America)
“O mais triste, é que essas imagens são de 2015.
Podemos imaginar como está agora!”
Peças publicitárias contundentes criadas para chamar a atenção para o aquecimento global …