Um prazer mergulhar um pouco mais do universo desses animais.
É tão inspirador!
Conhecê- los melhor é aprender, se emocionar …
Cada um deles, tem seus encantos e também muitos desafios.
Esses desafios vem sendo vencidos por projetos
e instituições que cuidam e preservam!
Nós podemos fazer parte disso. Cada um do seu jeito!
Só curtir!!!!
Veja aqui
E como vivem as ariranhas?
As ariranhas, muitas vezes confundidas com as lontras, têm hábitos e características únicas. Ao contrário das lontras, elas vivem em grupo, Preferem rios maiores, com águas calmas e vegetação densa.
São bem maiores que as lontras e possuem algumas manchas esbranquiçadas na altura do pescoço.
Elas podiam ser encontradas na Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal, mas por conta da caça e destruição do seu habitat, hoje são encontradas apenas na Amazonia e no Pantanal.
Constroem pequenas tocas ao longo dos barrancos de rios e baías, que servem como proteção, descanso, reprodução e cuidado dos filhotes.
O AMOR ESTÁ NO AR” – A ariranha, possui apenas um parceiro ou parceira durante a vida. Por volta de dois anos e meio, as fêmeas já podem ser mamães e ter até 6 filhotes por gestação, que dura cerca de 70 dias.
Alimentam-se de peixes, como bagres, caranguejos e até piranhas. Em condições de escassez, o animal caça pequenos jacarés e cobras. Elas caçam o seu alimento quando mergulham, mas comem seus peixinhos fora d’água.
As Ariranhas são consideradas globalmente em perigo de extinção.
As causas já conhecemos, entre elas …
A perda e degradação de habitat pelas atividades humanas
é hoje a maior ameaça para a espécie.
Estão sendo dizimadas pela contaminação dos rios e destruição da mata ciliar
Elas precisam da nossa ajuda. Como?
Denunciando atividades ilegais: desmatamentos, queimadas, caça,
pesca predatória e comércio ilegal de animais silvestres.
Preservando e cuidando do ambiente natural dos animais:
não colocando fogo na vegetação, não jogando lixo na natureza.
Participar de campanhas sobre a importância de preservar a biodiversidade
Compartilhar informação
Contribuir com projetos de conservação
Falando em projetos, participação, a ARIRANHA, tem um projeto pra chamar de seu
O PROJETO ARIRANHAS.
“ O Projeto Ariranhas foi criado em 2019,
pela bióloga Caroline Leuchtenberger,
como resultado de estudos e ações de conservação
com a espécie que vem sendo conduzidos
há quase duas décadas no Pantanal Brasileiro
e devido à necessidade de se estabelecer um programa de conservação
focado nessa espécie ameaçada.
Em 2020 Caroline e sua equipe fundaram a Associação Giant Otter Conservation Fund.”
Vale a pena dar uma conferida
https://projetoariranhas.org/
Ele é dócil, gentil e encantador! Esse é o peixe-boi!
São mamíferos aquáticos,nadam lentamente e chegam a pesar 600 kg e 4 m. de comprimento. Com todo esse tamanhão, são conhecidos por seu comportamento doce em relação aos humanos. Como sobem frequentemente para respirar, são avistados com facilidade. Nem sempre isso é bom! Podemos imaginar porque!
Têm vida longa, cerca de 60 anos. Mas o ciclo reprodutivo é lento. São 13 meses de gestação, 2 anos de amamentação. Só depois desse tempo eles voltam a namorar.
Se alimentam de algas marinhas e capim-agulha. Por conta disso ganharam o nome de peixe-boi. Passam grande parte do seu tempo “pastando” em águas rasas.
Eles tem um papel fundamental no ecossistema aquático, porque quando adultos, eles podem consumir até 60kg por dia das algas e capins. Se eles nao eliminassem o excesso dessas plantas aquáticas a passagem de luz para dentro da água ficaria prejudicada e provocaria a morte de peixes.
Infelizmente estão na lista de animais ameaçados de extinção no Brasil.
As razões a gente conhece.
Mas vamos lá, entre as ameaças aos peixes-boi, estão,
Pesca criminosa
Captura acidental por redes e bombas caseiras utilizadas para
pesca de peixes, provocando afogamento
e lesões profundas nos peixes-boi.
Destruição dos seus habitats.
Morte pela ingestão de lixo e pelo envenenamento das águas
Choque com as hélices e cascos das embarcações motorizadas,
causam ferimentos, morte ou amputação dos animais.
Mas a boa notícia é o
“PROJETO VIVA O PEIXE-BOI MARINHO”,
DA FUNDAÇÃO MAMÍFEROS AQUÁTICOS.
Sua base é na (APA) da barra de Mamanguape, (litoral norte da paraíba
com unidades estratégicas no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe e Bahia.
Entre as principais iniciativas,
O resgate de animais feridos, soltura, monitoramento,
desenvolvimento de tecnologias em prol da conservação da espécie,
campanhas de sensibilização e informação
sobre os peixes-bois-marinhos, entre outras.
O projeto ainda oferece a oportunidade de apadrinhar um peixe-boi-marinho,
como a ZELINHA (na foto abaixo), contribuindo para a conservação da espécie e
acompanhando o trabalho de monitoramento do animal escolhido
A ZELINHA, vive no estuário
DA APA DA BARRA DO RIO MAMANGUAPE (PB).
Cheia de charme!
Para ver mais https://vivaopeixeboimarinho.org/
Bora ver um pouco do universo encantador das preguiças!
Pra começar, não é a tôa que ela se chama preguiça, já que pode ficar dormindo até 20 horas por dia!
Elas passam a maior parte do tempo no alto das árvores, quase nunca bebem água, pois conseguem tudo que precisam ao comer folhas jovens. E o parto do bebê preguiça é feito nas alturas, praticamente fazendo bunggee jump!
Encontramos 6 espécies aqui no brasil.
A PREGUIÇA DE COLEIRA, encontrada na mata atlântica. é classificada como vulnerável nas listas de espécies ameaçadas de extinção, principalmente pela fragmentação e perda de habitat. É a maior de todas no gênero. Ganhou esse nome pela mancha escura no pescoço, que parece uma coleira.
A PREGUIÇA-BENTINHO, ou preguiça-de-garganta-amarela, é um bichinho da amazônia. Tem pelos marrom-acinzentados e a testa e garganta amarelas. Esta na categoria de menos preocupante quando se fala em risco de extinção.
A PREGUIÇA DE HOFFMAN, é uma espécie que, segundo pesquisadores, tem sua presença restrita à Amazônia. Seu estado de conservação é pouco preocupante.
A PREGUIÇA-REAL, de hábitos solitários. É uma preguiça grande e possui alta longevidade. A pelagem parece um pouco esverdeada, por causa de algas que vivem no pelo, ajudando na camuflagem contra predadores. O mais comum é encontrá-la na floresta tropical úmida da bacia amazônica.
A PREGUIÇA-COMUM, vive nos biomas Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. A faixa de cor preta que contorna os olhos, justifica um dos seus nomes populares – preguiça de óculos. Quando não estão dormindo se mexem muito lentamente. Esse comportamento, associado com as cores dos seus pelos, é o que permite que ela passe despercebida e seja pouco atacada.
E OLHA QUEM ESTÁ CUIDANDO DELAS
O PROJETO PREGUIÇA
Um programa de estudo, manejo e conservação do bicho-preguiça
é uma associação sem fins lucrativos, que trabalha
em prol da preservação das preguiças no brasil há 20 anos.
“Comunicação científica
Nossa equipe é constituída de biólogos, botânicos,
médicos veterinários e voluntários altamente qualificados.
Divulgação sociocultural
A finalidade do programa é aliar ciência, educação e cultura.”
Conhecer e compartilhar projetos, como esse,
seus desafios e conquista é um bom passo pra fortalecê-los.
Elas agradecem!!!!